Nem tudo que funciona na Europa tem que dar certo pela América do Sul, certo? Para ficarmos somente num exemplo, no futebol: final única do torneio continental Champions League é uma coisa, com extensa malha férrea facilitando o deslocamento de torcedores dentro de um continente rico e alguns países do tamanho da cidade de São Paulo; já adotar o mesmo modelo para a decisão da Copa Libertadores complica a vida de quem planeja assistir ao jogo, tendo que recorrer a aviões e parcelar a nada barata viagem em prestações. E aí você vai se perguntar: “Mas o que isso tem a ver com o show da Babymetal?”.
Pois bem, o fato de o fenômeno nipônico ter sido destaque de diversas revistas musicais europeias não necessariamente o creditaria como um grupo a ser cultuado em nosso país, mesmo levando-se em conta a imensa colônia por aqui estabelecida desde que o Kasato Maru atracou no Porto de Santos em 1908, correto? Calma, você já vai digerir toda esta salada…
Ampliando um pouco a análise, de 2015 até o corrente mês, em seis ocasiões, o conjunto foi capa da bem reputada revista inglesa Metal Hammer, a saber, nas edições: 379 (outubro/2023); 372 (abril/2023); 349 (julho/2021); 327 (outubro/2019); 281 (abril/2016); e 273 (publicação de verão de 2015, pois, por lá, são treze lançamentos por ano). Em uma década, pode não parecer um feito grande, mas pense em todo o espectro de bandas que existem no universo metal e saiba que, no mesmo intervalo, apenas o Iron Maiden superou a Babymetal, por sete vezes (e mais uma com Bruce Dickinson divulgando “The Mandrake Project”, em março) – e lembrando se tratar de um periódico inglês. O Metallica igualou o feito, bem como o Slipknot, que ainda trouxe duas capas dedicadas a Joey Jordison, uma a Paul Gray, outra a Corey Taylor e mais uma ao Stone Sour.
A histeria coletiva despertada nos fãs que primeiro viu a Babymetal durante o Knotfest Brasil no Allianz Parque, domingo (20), e um dia depois na Audio foi a prova cabal de que, pelo menos neste caso, o que é bom para a Europa também é para o Brasil, com resposta arrebatadora dada ao sexteto nas duas datas. Só conferindo in loco para crer na atmosfera criada com sonoridade de relativa fácil assimilação, desde que você tenha a cabeça minimamente aberta. Agora, se for daqueles a achar que “metal é Black Sabbath, Motörhead e Manowar” e que “Metallica e Iron Maiden se venderam”, aí fica complicado. Tanto este texto quanto a proposta da Babymetal não serão para você.
Seven Hours After Violet
Antes de nos aprofundarmos na atração principal, falemos a respeito da banda de abertura Seven Hours After Violet, que em sua apresentação enfileirou nove das onze faixas de seu debut homônimo — cuja capa era a única decoração no telão da casa —, preterindo apenas “Glink” e “Feel”. Pontuais, vieram ao palco às 19h45 ao som de “Mo Bamba”, de Sheck Wes, como intro, para o pau comer solto de fato a partir de “Paradise”, que também inicia o álbum.
Se não é segredo que o conjunto é capitaneado por Shavo Odadjian, baixista do System of a Down, completam o projeto os não tão famosos: Taylor Barber, vocalista do Left to Suffer; Michael “Morgoth Beatz” Montoya, guitarrista do Winds of Plague; o também guitarrista Alejandro “Scarypoolparty” Aranda, vice-campeão da décima sétima temporada do “American Idol” em 2019, e também encarregado de algumas linhas vocais não rasgadas; e o baterista Josh Johnson, outro do Winds of Plague. E se o nome deste grupo soa familiar, talvez seja porque sua vocalista, Adrienne Cowan, veio a São Paulo junto ao Avantasia em apresentações no Espaço das Américas (junho de 2019) e no Summer Breeze Brasil (abril de 2023).
O álbum inaugural do Seven Hours After Violet foi disponibilizado no dia 11 deste mês e pode-se cravar que o quinteto soa bem mais agressivo ao vivo. A diferença chega a tal ponto que, tendo primeiro assistido à performance no Knotfest para depois escutar as gravações em estúdio, este escriba se surpreendeu com as variações. Estas, no palco, até acontecem, mas é basicamente pancada atrás de pancada e com uma curiosidade: todas as composições do disco são batizadas com somente uma palavra – fora a exclamação em “Go!” e os quatro pontos finais em “Cry….”
Quanto à performance no domingo de festival, imediatamente após a própria Babymetal, a galera não pareceu curtir tanto assim o som relativamente sisudo dos americanos. Chegou ao ponto de Taylor soltar um “estão se divertindo?” durante “Radiance” (pelo tom de voz, não tinha certeza); e um “Brasil, acorde!”, em meio a um pedido de abertura de moshpit entre a mesma “Radiance” e “Abandon”, que não caiu exatamente bem entre os presentes.
Logo, colocá-los como atração de abertura da Babymetal parecia um tiro no pé, mas a impressão se reverteu rapidamente com apoio maciço da plateia, pulando a valer, aplaudindo e detonando nas rodas. Ajudou bastante o fato de ser um espaço mais controlado e havia quem estava por lá para ver Shavo de perto. Ele mesmo soltaria um “furo de reportagem” adiante — que logo iremos te contar.
Como destaques para o gosto deste que vos escreve, a mencionada “Radiance” soou poderosa com um quê de System of t Down, talvez por ser pautada no baixo e repleta de melodia, bem como “Alive”, a sofrer surpreendente metamorfose em seu decorrer, de começo arrepiante para depois embalar numa doce e saborosa cadência. De diferente em relação à véspera, oito minutos a mais à disposição renderam as inclusões de “Go!” e “Gloom”.
Quem foi à Audio contando com o repeteco de “Prison Song”, do System of a Down com o próprio John Dolmayan dando uma canja na bateria, teve a expectativa frustrada, pois, ao contrário do festival, desta vez ela não rolou. E se você curtiu o som dos caras, saiba que, no Brasil, eles fizeram o terceiro e o quarto shows da carreira toda. Nada mau, hein?
Houve outros momentos marcantes, como antes de “Float”, quando o povo gritou “Sha-vo! Sha-vo!” e, em retribuição, no mesmo compasso e forçando o encaixe em duas “sílabas”, mandou um “Obri-gado! Obri-gado!”, em nosso idioma, para então concluir: “Vocês são f#da!”, em português claríssimo. Taylor também teve sua chance de aparecer, de modo até hilário. Encarando o público entre as citadas “Float” e “Radiance”, a impressão era de que fosse dizer algo sério em função da fisionomia carrancuda. Isso até ele “quebrar as pernas” de todos com um simples e fofo: “Amo vocês, galera! Esta é minha primeira vez no Brasil! Vocês são incríveis!”, sorrindo.
E quanto à notícia bombástica revelada por Shavo? Com ele, a palavra, em relato dado entre “Gloom” e “Alive”, após receber na bochecha direita não um, mas dois beijos do vocalista: “Vou dizer, depois de anos, em 2015, viemos aqui, valeu a pena e vamos voltar em breve”. Por um lado, ele pode estar se referindo ao atual projeto. Por outro… 2015 foi quando seu grupo principal esteve no Brasil pela última vez, ao se apresentar no Rock in Rio em 24 de setembro e na Arena Anhembi na noite seguinte. Será? Enfim, ao som de “Sunrise”, desta vez o Seven Hours After Violet partiu deixando ótima impressão.
Repertório — Seven Hours After Violet (38 min | 19h45 – 20h23):
Intro: Mo Bamba [Sheck Wes]
01) Paradise
02) Cry….
03) Go!
04) Float
05) Radiance
06) Abandon
07) Gloom
08) Alive
09) Sunrise
Ambiente
Voltando um pouco no tempo, ao acessarmos a casa antes do show do Seven Hours After Violet, num belo gesto humano, quem recebia um copo de água dado pelos bombeiros no gargarejo e já havia matado a sede, passava-o para trás sem cogitar estocar para depois. Enquanto isso, músicas como “Complicated”, de Avril Lavigne, rolavam na discotecagem — e houve quem cantasse a faixa mencionada em alto e bom som, dando clara ideia do perfil dos fãs, que já antes da abertura da casa formavam longa fila, conforme previamente postado no Instagram do site. Outros sucessos reproduzidos foram “Disturbia”, “Rich Girl” e “Crazy in Love”, respectivamente de Rihanna, Gwen Stefani (com participação de Eve) e Beyoncé.
Entretanto, o ponto alto da discotecagem se deu durante “Single Ladies (Put A Ring On It)”, quando uma voz masculina elogiou a genialidade da playlist da espera e, dois passos adiante, dois garotos simulavam a coreografia da citada Beyoncé – ou seria a versão de Liza Minelli para a trilha sonora de “Sex and the City 2” (2010)? De orelhada, pegamos um trecho de uma conversa entre dois fãs quanto às identidades dos intrigantes membros da Kami Band, que acompanham a Babymetal. E se você tiver certeza de quem eles são, deixe as identificações nos comentários, pois a teoria mais aprofundada — e sem muito sentido — foi: “São músicos contratados. Quando saem do Japão, contratam gente no local”.
Já no intervalo do aguardo à Babymetal, a coisa era diferente. Primeiro porque era impossível ouvir o que saía das caixas de som, tamanho o burburinho. No mais, as pessoas tinham coisas mais interessantes para fazer, como saudar figuras famosas no primeiro camarote à direita: o baixista Chaene da Gama e o baterista Rodrigo “Pancho” Augusto, ambos do Black Pantera; João Gordo, icônico frontman do Ratos de Porão; e Mi Vieira, vocalista do Gloria. No balcão ao lado, alguns fãs identificaram Lucas Vinícius, o Lucas Inutilismo.
Babymetal
Sem atraso, às 21h, brotava no telão um “Babymetal World Tour 2024”, seguido de divertida narração: “A long time ago in a heavy metal galaxy far, far away…”, em citação à franquia Star Wars. O restante transcrevemos para saciar sua curiosidade, se for o caso, e fique à vontade para usar o Google Tradutor: “The spirit of heavy metal, the Fox God, chose three newly reborn metal spirits and summoned them to the Metalverse, where an unknown future awaits. The spirit of heavy metal traversed across the world, rose above language barriers, went beyond generations and created countless legends, life and death, beginnings and endings. In this infinite loop, the spirit goes on living. But for Babymetal, transcending oneself is the only path left. Are you ready to headbang? Now is the time for the Metalverse with Babymetal”.
A partir daí, este repórter afirma, sem medo de errar, jamais ter testemunhado na Audio algo similar ao que estava prestes a acontecer. Bastaram as entradas de Momoko Okazaki (Momometal), Moa Kikuchi (Moametal) e Suzuka Nakamoto (Su-metal) para que fosse virtualmente impossível assistir ao show, tamanha a incidência de aparelhos celulares erguidos, gente pulando, dançando e berrando, tudo isso apenas com “Babymetal Death” a inaugurar a festa. E já fazemos um adendo: sabemos que a banda lança mão da grafia de seu nome e de algumas músicas totalmente em caixa alta, mas para evitar tanta variação nos caracteres, deixaremos tudo na escrita convencional.
“Pa Pa Ya!!” foi coisa de louco, transformando o recinto numa micareta metal em estilo anime, tanto pelas batidas quanto pelo encorajamento para que os fãs saltassem. Sem exagero: caberia facilmente num trio elétrico no Carnaval de Salvador. Já em “Distortion”, optando por arriscar a sorte nos camarotes, tão tomados quanto a pista, este redator assume ter capitulado, cansado de levar pisões nos pés, cotoveladas involuntárias e de ser encoxado — espera-se que também sem querer.
Devidamente instalado no andar superior, a porretada em forma de “BxMxC” teve seu “BMC” da letra vociferado coletivamente, antecedendo o solo da Kami Band. Pelo que se escutou, ficava difícil acreditar na teoria de “músicos locais”: é necessário haver sintonia fina para se tocar conjuntamente como demonstrado. Os músicos podem até ser contratados, mas à base de ensaios vindo de uma galáxia do metal muito, muito distante.
Em “Metal!!”, fruto da parceria com Tom Morello — guitarrista do Rage Against the Machine que chegou a “aparecer” no telão —, o trio de cantoras/dançarinas até tentou convencer a galera para fazer a tradicional brincadeira em que (quase) todos se abaixam para então explodirem num pulo. Só que, com a casa lotada, não tinha espaço para haver adesão geral, até porque boa parte dos fãs queria mais era filmar tudo mesmo. Já “Megitsune” transformou as dependências numa rave e “Monochrome”, mais melódica, foi o mais próximo a que chegamos de uma balada, com lindo espetáculo das lanternas dos celulares acesas a concluí-la.
Caminhando para o encerramento do setlist regular, eis que surgiu um questionamento: tem como dar errado uma música que começa com “Fu Fu” no telão para o povo cantar junto e depois se arrebentar em berros de “Ra ta ta ta ta ta”? Repare bem: o “refrão” possui dois “tas” a mais do que o título, “Ratatata”. Por se tratar de outra parceria, nela, imagens do clipe com os membros do Electric Callboy foram projetadas ao fundo. E o que dizer de “Gimme Chocolate”, paulada de arrepiar e certamente o maior hino do grupo? Foi um arregaço à parte! Maravilhosa — e que elas nos deem mais desse viciante chocolate.
Voltando para o bis, mandaram “Karate” e, empunhando bandeiras com o logo da banda, fizeram a saideira “Road of Resistance”, perfeita para uma roda na velocidade da luz e que tanto integra o álbum de estreia “Babymetal” (2014), como bonus track na prensagem internacional, quanto abre “Metal Resistance” (2016).
Atônito, este extasiado resenhista sequer conseguiu detectar qual das três fez a despedida em português: “Obrigada, São Paulo! Até logo”, com delicioso sotaque que apenas quem possui descendentes japoneses na família entende sem achar graça e querer sair imitando. Em tempo, salvos pela filmagem de uma boa alma no YouTube, descobrimos que a fala foi de Su-metal.
Percebeu que não falamos das coreografias até aqui? Elas são paralisantes, inquietantes, e é impossível não se render à graça e leveza dos movimentos meticulosamente criados, calculados e ensaiados à exaustão pelo trio. Como elas fazem para decorar quando fazer cada gesto? Haja prática!
O fato é: as danças roubam a cena e o desgaste deve ser tamanho que, dando o merecido desconto, é a única justificativa para o repertório ser curto, com uma música adicional comparando-se ao mostrado no Knotfest: “Monochrome”. Forçando a barra e incorporando as duas “outros” na duração final, o tempo total foi de uma hora e onze minutos. Sem elas, o grupo se despediu com uma hora e cinco minutos arredondados.
Por outro lado, como poderia ser diferente? Esperar que as meninas agitassem ainda mais? Pois teve quem acreditasse na tese durante a parte final da narração de despedida (e use o Google Tradutor novamente caso precise): “Babymetal will charge through uncharted paths, blazing through the infinite directions of the Metalverse and create a new world in its wake. The time has come! Are you ready to headbang?”, interpretado como um segundo e hipotético bis trazendo “Headbangeeeeerrrrr!!!!!”. Lego engano.
Pesquisando para elaborar este texto, este a vos escrever descobriu que elas fazem “kawaii metal” e a Wikipedia ainda traz outras definições curiosas como “idol metal”, “J-pop metal”, “kawaiicore” e, curiosamente, “cute metal”. Na boa, é complicar demais as coisas…
Em suma, é o nosso amado heavy metal combinado à música pop japonesa. É legal demais e a divisão é bem explícita: a parte do “metal” ficam a cargo da misteriosa Kami Band, composta por dois guitarristas, um baixista e um baterista, enquanto o J-pop é responsabilidade total de Momometal, Moametal e Su-metal, esta claramente a capitã do time, por ser a mais velha (veja só, com vinte e seis anos!) e por ocupar a posição central no palco. Só não vale dizer que também é por estar na empreitada desde o início, pois também é o caso de Moametal.
Sabe qual é o segredo? Não levar a proposta delas tão a sério, pois a banda é pura diversão. É para você ver ao vivo, dar risadas com os amigos e, se for jovem e seu corpo permitir, descarregar energia e voltar para casa mais leve do que saiu; seja pulando, filmando, dançando ou berrando. Afinal de contas, para que serve um bom show de metal, não importando sua vertente?
Agora que sabem o caminho do Brasil, não podem demorar a regressar. Afinal de contas, demanda há — e certamente viriam a um local maior.
Babymetal — ao vivo em São Paulo
- Local: Audio
- Data: 21 de outubro de 2024
- Tempo: 1h11min (21h – 22h11)
- Turnê: Babymetal World Tour 2024
- Produção: 30e
Repertório:
01) Babymetal Death
02) Pa Pa Ya!!
03) Distortion
04) BxMxC
05) Solo da Kami Band
06) Metal!!
07) Megitsune
08) Monochrome
09) Ratatata
10) Gimme Chocolate
Bis:
11) Karate
12) Road of Resistance
Outro 1: Take Me Home, Country Roads [John Denver]
Outro 2: I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me) [Whitney Houston]
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Não é novidade nenhuma essa popularidade da BM na A. Latina. Também não é surpresa a mídia especializada brasileira, salvo pouquíssimas exceções, ter pouco conhecimento das novidades (que nem são tão novidades assim). Normalmente são notícias que tratam de artistas e bandas que no mínimo existem há uns 20 anos, sem contar os que já morreram há décadas. Parecem um museu do rock. Acho que isso torna encontrar novidades muito mais difícil, tem que garimpar muito na internet. E tem muita coisa legal surgindo por aí!
A Kami Band é um grupo fixo de americanos que tocavam juntos, alguns dele numa banda chamada Galact Empire, e eles vinham revezando com a Kami Band japonesa desde 2019. A Kami japonesa foi fazendo cada vez menos apresentações fora do Japão e a Kami americana. A Kami haponesa acompanha BABYMETAL desde o início e a partir de 2019 eles foram tocando cada vez menos fora do Japão até ser só Japão e enfim passar a ser apenas a Kami americana a partir de 2023.
Chris Kelly – Guitarra
CJ Masciantonio – Guitarra
Clint Tustin – Baixo
Anthony Barone – Bateria
Sobre a Kami Band: São músicos contratados, mas não são músicos locais. Até 2019 eram geralmente músicos japoneses que alternavam dependendo da disponibilidade (com nomes conhecidos como Takayoshi Ohmura e Hideki Aoyama), mas nos últimos anos, com o aumento de shows fora da Ásia, praticamente todos os shows tiveram músicos ocidentais.
A formação dessa turnê é composta por Anthony Barone na bateria (All That Remains, Beneath The Massacre), Chris Kelly e CJ Masciantonio nas guitarras (Alustrium e Tethra, respectivamente) e Matt Deis no baixo (All That Remains). Não é uma banda fixa mas essa tem sido a formação da maioria dos shows, exceto pelo baixo que às vezes é ocupado por Clint Tustin do ERRA e pelo Ryan Neff, que era do As I Lay Dying.
Ótima resenha.
Pra quem achavam que seria apenas uma moda passageira se enganou, o ano de 2024 foi gigante pra banda, shows esgotados, publicos de ate 8 mil pela europa, e ano que vem ja vai rolar a primeira tour em arenas, ou seja a banda ta mais viva que nunca e haja dinheiro kk