Em fevereiro de 1964, Paul Stanley era um dos jovens em frente à televisão quando os Beatles realizaram sua primeira aparição no “The Ed Sullivan Show”. O momento transformou toda uma geração nos Estados Unidos, dando início ao que ficou conhecido como Invasão Britânica.
Para o frontman do Kiss, tudo apenas melhorou dali por diante. Tanto que, em sua percepção, um álbum lançado no ano seguinte colocou o quarteto em um novo patamar de qualidade musical. Curiosamente, ele reflete a aproximação da banda com nomes da música americana.
Disse o Starchild, conforme repercussão do Far Out Magazine:
“Não só ‘Rubber Soul’ mostrou a profundidade e amplitude da escrita dos Beatles – como se isso não fosse óbvio o suficiente –, eles elevaram o nível. Foi influenciado pelo movimento da música folk. Desta vez, não havia nenhum adorno supérfluo em nada. Uma música como ‘In My Life’ era simplesmente deslumbrante, o mesmo se aplica a ‘Norwegian Wood’.”
Stanley ainda mencionou alguns artistas que tiveram influência sobre o grupo naquele período.
“A música feita por Bob Dylan, Donovan e Judy Collins realmente os contagiou. E ainda assim eles mantiveram quem eram. A identidade que os tornava tão grandes foi mantida. Achei aquele álbum realmente, realmente impressionante.”
Beatles e “Rubber Soul”
Sexto álbum do Fab Four, “Rubber Soul” mostra os Beatles explorando novas sonoridades pela primeira vez, apostando em influências de folk, soul music e psychedelic rock.
Foi a primeira vez que o nome do grupo não apareceu na capa. O título foi adaptação a uma crítica que Paul McCartney ouviu de um músico americano sobre Mick Jagger ter alma de plástico (plastic soul). A foto reflete a proposta da alma de borracha.
As sessões ainda renderam o single “Day Tripper/We Can Work It Out”. As canções não entraram no disco.
O trabalho vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. Ganhou premiação de ouro no Brasil.
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