Aos 77 anos, Elton John não é um novato em mesas de cirurgia. Durante evento para anunciar o documentário “Elton John: Never Too Late”, o músico revelou que já não conta com boa parte dos órgãos com os quais nasceu, embora garanta ainda estar em boas condições.
A fala ocorreu quando o artista falou sobre como se sente agora que está afastado das turnês, realizando apenas gravações e aparições especiais. Apesar de parecer um tanto quanto sério, o comentário foi feito em um tom de brincadeira, como um idoso que consegue rir de si mesmo.
Disse o músico na última terça-feira (1º), conforme resgate do NME:
“Para ser honesto com vocês, não sobrou muito de mim. Não tenho mais amígdalas, adenoides ou apêndice. Não tenho próstata, não tenho quadril direito, joelho esquerdo ou joelho direito. Na verdade, a única coisa que me resta é meu quadril esquerdo. Mas ainda estou aqui.”
A seguir, Elton creditou tudo que conseguiu aos fãs e à família, em suas palavras, “as pessoas que me fizeram ser o que sou”. O agradecimento especial foi feito ao marido e aos filhos.
“Quero agradecer a David, Zachary e Elijah por me fazerem o homem mais feliz do mundo. Encontrei felicidade e êxtase completos e absolutos quando conheci David e quando tive meus filhos, nossos filhos. Isso me satisfez muito. Nunca senti felicidade como agora.”
A infecção ocular de Elton John
O mais recente problema de saúde de Elton John foi uma infecção ocular. Por meio das redes sociais, o artista publicou um comunicado revelando o problema, responsável por limitar a visão em um de seus olhos.
Na nota, o cantor destacou que recebeu o diagnóstico já há alguns meses e que está em casa tomando os devidos cuidados. Segundo o próprio, a recuperação é lenta e “levará um tempo até que a visão retorne ao olho impactado”.
Ele escreveu:
“Nos últimos meses, tenho lidado com uma grave infecção ocular que infelizmente me deixou com visão limitada em um olho. Estou me recuperando, mas é um processo extremamente lento e levará algum tempo até que a visão retorne ao olho impactado. Tenho passado o verão [do hemisfério norte, entre junho e agosto] me recuperando silenciosamente em casa e estou confiante diante do progresso que já fiz e na minha recuperação até agora.”
“Never Too Late”, o novo documentário
“Elton John: Never Too Late” estreará internacionalmente no dia 13 de dezembro no Disney+. Ainda não há informações específicas quanto ao Brasil. O longa-metragem mostrará os bastidores da turnê de despedida do cantor, “Farewell Yellow Brick Road” — iniciada em setembro de 2018 e finalizada em julho de 2023. Momentos importantes da carreira do astro também serão apresentados.
Diz a sinopse:
“O documentário acompanha Elton John enquanto o artista relembra sua vida e o início de sua surpreendente carreira de 50 anos nesta jornada emocionalmente intensa, íntima e edificante. Enquanto ele se prepara para seu show final na América do Norte no Dodger Stadium, Elton faz uma viagem no tempo para contar os altos extraordinários e os baixos de partir o coração de seus primeiros anos e como ele superou os contratempos, o abuso e o vício para virar o ícone que é hoje.”
RJ Cutler e David Furnish, marido do artista, ficaram responsáveis pela direção. De acordo com o Disney+, uma música inédita também fará parte do material.
“Elton John: Never Too Late” foi exibido em primeira mão mês passado, durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto. Depois, aparecerá no Festival de Cinema de Londres em 10 de outubro e, então, chegará aos cinemas dos Estados Unidos de maneira limitada no dia 15 de novembro.
Sobre o artista
Nascido em Pinner, região metropolitana de Londres, Reginald Kenneth Dwight começou a tocar piano ainda cedo. Com 15 anos já se apresentava com bandas locais, além de gravar como músico de estúdio.
Após não se adaptar como membro fixo em grupos, partiu para a carreira solo. Tornou-se um dos artistas mais bem-sucedidos da história, tendo vendido até hoje cerca de 300 milhões de álbuns.
Seu principal parceiro de composições é o letrista Bernie Taupin. Entre idas e vindas na relação, os dois criaram uma das colaborações mais consistentes da música popular.
Adepto das causas humanitárias, é um militante na luta contra a Aids desde o surgimento da doença. Foi condecorado Cavaleiro da Coroa Britânica e membro da Legião da Honra Francesa por seus esforços.
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