Roger Waters opinou novamente a respeito da eleição presidencial nos Estados Unidos. Desta vez, por meio de uma postagem nas redes sociais, o líder do Pink Floyd em sua fase de maior sucesso apelou para os fãs e pediu para que não votassem nem em Donald Trump ou Kamala Harris.
O músico compartilhou o trecho de uma apresentação ao vivo da canção “Money”. Durante a performance, o artista faz uma crítica direta ao governo dos Estados Unidos, mostrando nos telões imagens do ex-presidente Trump e, então, a destruição em massa causada por conflitos.
Ao fim do vídeo, ele citou candidatos independentes à presidência com os quais concorda ideologicamente e escreveu:
“Votem em Jill Stein/Butch Ware, ou Cornel West/Melina Abdullah ou Joe Kishore/Jerry White. Não votem nos candidatos genocidas Donald Trump/JD Vance ou Kamala Harris/Tim Walz.”
Já na legenda, complementou que tanto Trump quanto Harris apoiam o “assassinato de crianças” e “promovem o mal”:
“Não votem em Harris ou Trump. Ambos apoiam o assassinato de crianças. Ambos promovem o mal mais do que se pode imaginar. Não existe um que seja menos ruim entre eles.”
Waters é um ativista da causa palestina e, por isso, reprova ambos os candidatos. Conforme destacado pela NME, Trump está do lado de Israel no conflito contra o Hamas, enquanto que Harris também chegou a defender a posição dos israelenses.
Em vídeo publicado em agosto, o músico já havia criticado a candidata do partido Democrata por continuar “apoiando o genocídio do povo palestino”.
As eleições acontecerão no próximo dia 5 de novembro. Nomes como Bruce Springsteen, Jon Bon Jovi, Beyoncé, Taylor Swift e Stevie Nicks declararam voto publicamente para Kamala Harris. Já músicos como Kid Rock, Ted Nugent, Nicky Jam, Jason Aldean e Azealia Banks, entre outros, afirmaram apoiar o retorno de Donald Trump.
Roger Waters e a opinião sobre o conflito entre Israel e Hamas
Em novembro do ano passado, o ex-integrante do Pink Floyd foi convidado a dar uma entrevista para Glenn Greenwald em seu canal de YouTube, durante passagem pelo Rio de Janeiro. O músico foi perguntado sobre sua reação à ofensiva inicial, que partiu do Hamas. Ele declarou:
“Minha primeira reação foi: ‘vamos esperar e ver o que aconteceu’. Minha segunda reação foi pensar: ‘como diabos os israelenses não sabiam que isso ia acontecer?’. E eu ainda sigo um pouco com essa dúvida. Quer dizer… o exército israelense nesses 10 ou 11 campos não ouviu o estrondo quando houve a explosão? Quando explodiu o que eles precisavam explodir para cruzar a fronteira? Há algo muito suspeito nisso.”
O cantor e baixista condenou os ataques do Hamas a civis, mas ainda assim apontou a proliferação de notícias falsas.
“Quanto a atacar civis e sequestrá-los, é claro que não apoio isso. Mas o problema é que isso tomou outra proporção quando os israelenses inventaram histórias sobre a decapitação de bebês. Eles conseguiram até que o presidente dos Estados Unidos, claro, afirmasse que viu fotografias. [Depois, a Casa Branca admitiu que não viu.]”
O artista já havia levantado possibilidade dos ataques serem uma operação movida pelo próprio estado de Israel contra sua própria população. Waters ainda aludiu a teorias da conspiração sobre 11 de setembro:
“Mas o que sabemos é: seja essa uma operação de bandeira falsa ou não, o que quer que tenha acontecido, qualquer que seja a história por trás, nós não sabemos se algum dia saberemos muito da história real. É muito difícil saber o que realmente aconteceu. Estão chamando de 11 de setembro deles’. O que aconteceu no 11 de setembro americano? Ninguém sabe. A narrativa oficial tem enormes lacunas.”
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Sim, os dois da na mesma pra país de terceiro mundo.