O Moto Perpétuo anunciou dois shows de reunião. Para celebrar os 50 anos do álbum de estreia homônimo da banda, os três membros remanescentes — incluindo Guilherme Arantes — tocarão juntos no Café Piu Piu, em São Paulo, nos dias 11 e 12 de novembro.
Os últimos ingressos para a segunda data estão à venda no site Sympla. No caso da primeira, todas as entradas já estão esgotadas.
Além do mencionado cantor e pianista, o guitarrista Claudio Lucci e o baixista Gerson Tatini também participarão das apresentações. Os outros dois integrantes nos deixaram: em 2015, morreu o guitarrista Egídio Conde; dois anos depois, em 2017, o baterista Diógenes Burani faleceu.
Conforme comunicado, a performance terá canções do único disco lançado em 1974 pelo grupo, como também “histórias dessa era” e “convidados que marcaram essa fase lendária do rock brasileiro”.
Na mesma ocasião, o álbum ganhará uma edição comemorativa em vinil pela Três Selos. Nas últimas décadas, o material já havia saído em diferentes versões físicas, incluindo CD em 2002 e 2017.
Por meio das redes sociais, Arantes divulgou a novidade e explicou a escolha do lugar e data para os seguidores. Ele escreveu:
“Há 50 anos, no dia 11 de novembro de 1974 — também uma segunda-feira, por coincidência —, a banda apresentou esse disco em um show histórico no Teatro 13 de Maio, no coração do Bixiga, o mesmo lugar onde acontecerá essa celebração de meio século.”
Sobre o Moto Perpétuo
Em atividade entre 1973 e 1975, o Moto Perpétuo ficou marcado como um dos nomes de maior destaque do rock progressivo nacional na época. Em seu curto período em atividade, a banda lançou somente um único álbum em 1974, composto por 11 músicas e com produção de Moracy do Val. Para além do êxito com o disco, o grupo também se notabilizou por revelar Guilherme Arantes, que desenvolveu uma carreira solo de sucesso.
Uma reunião de membros do Moto Perpétuo aconteceu em 1981, com Cláudio Lucci, Gerson Tatini e Diógenes Burani. Acompanhados da vocalista e violonista Mônica Marsola, os músicos formaram o grupo São Quixote e gravaram um disco homônimo, que contou com a colaboração de Arantes em algumas das faixas.
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